Quanto custa ter uma casa sustentável? – Confira!
Há anos que a sustentabilidade é considerada na hora de planejar e construir.
Seja por um material eco-friendly, um sistema de reúso de água, a de economia de energia, o envio dos resíduos da construção para a reciclagem ou qualquer outro, estamos sempre buscando uma forma de reduzir os impactos ambientais negativos.
Porém, o preço e a tecnologia ainda são um problema quando o assunto são as casas autossuficientes no Brasil.

Quanto custa ter uma casa sustentável? – Confira!
+ O que é uma casa autossuficiente ou uma casa sustentável?
A ideia de casas autossuficientes surgiu com a tendência de fazer construções cada vez mais sustentáveis e autônomas.
Um exemplo dessas construções são os edifícios inteligentes, que vão além de um caráter sustentável.
Neles, o objetivo é usar as tecnologias disponíveis para o aproveitamento máximo dos recursos.
As casas também seguem um caminho semelhante e as autossuficientes já são tendências em muitas partes do mundo, com a ideia chegando ao Brasil.
Porém, ainda há muitos entraves até que a ideia possa ser estabelecida de forma que haja resultado eficiente.
+ Por que preço e a tecnologia ainda são um problema para as casas autossuficientes no Brasil?
O problema é que, por aqui (e talvez na maior parte dos lugares), as tecnologias disponíveis não são exatamente compensatórias no quesito custo.
Por exemplo, os painéis fotovoltaicos proporcionam uma economia durante o dia.
Porém, durante a noite, é preciso investir em baterias que armazenam a energia e isso torna o custo elevado. Mesmo com as placas cada vez mais populares, as baterias que temos no Brasil não são satisfatórias para o processo.

Além disso, nem sempre investir em apenas uma tecnologia é vantajoso.
O ideal seria, por exemplo, associar a energia solar à energia eólica.
Assim, em dias nublados, quando a incidência solar não for suficiente, a energia eólica pode suprir parte do necessário.
No quesito água, é até difícil pensar em uma residência que não seja ligada à rede de abastecimento.
A captação e o tratamento da água de chuva são alternativas.
Porém, há vários empecilhos, como a irregularidade das chuvas durante o ano em várias regiões brasileiras.
A melhor opção, então, é reciclar toda a água da residência, o que teria um custo muito elevado (quase como acontece com a água em estações espaciais).
O problema é que praticamente todas as ações propostas para casas autossustentáveis beneficiam um lado e pecam em outro.
Qual seria o impacto ambiental gerado pelas baterias?
Não que as casas sejam um problema, elas são uma solução.
Entretanto, ao planejar uma casa autossustentável, é preciso enxergar em um contexto maior.
O excedente de algumas casas poderia ir para outras, por exemplo, e os impactos podem ser analisados em um contexto mais abrangente.
Ainda, é preciso saber escolher as tecnologias adequadas e saber agrupá-las para um resultado melhor.

Custo e tecnologia que inviabilizam uma casa sustentável no Brasil.
+ Mudança de hábitos
Acima de saber planejar uma “super” casa sustentável, o primeiro passo é ter uma mudança de hábito.
O ideal não é poder deixar todas as luzes da casa acesas, já que veio da energia solar, ou gastar muita água sabendo que ela será reciclada.
Como já foi falado, armazenar a energia e tratar a água gera impactos ambientais, mesmo que eles não sejam facilmente vistos.
Assim, o ideal é, além de ter uma casa autossuficiente, ter hábitos conscientes.
Usar tecnologias renováveis pode ter um resultado muito maior se for combinado com pequenas ações como apagar as luzes, fechar a torneira e pensar de forma consciente de modo geral.
Então, o Brasil ainda precisa crescer em vários sentidos, como no desenvolvimento de energia e na mudança de hábitos da população.
Referências: Folha; Green Living; Natural Living Ideas.
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