Uma das maiores preocupações que assombram a vida dos estudantes de arquitetura assim que vai chegando o último semestre dos estudos é: o que  eu farei quando estiver formado em arquitetura?

Formado em arquitetura, e agora, quais os primeiros passos?

Passamos muito tempo imergidos em pesquisas e projetos semestrais, desenvolvendo variados tipos de trabalho que acabamos não dando atenção a algumas questões. 

A vida acadêmica é um dos momentos mais gostosos da nossa vida.

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Se você é estudante você ainda sentirá saudades dela!

Pode acreditar!

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O clima, as amizades, os professores, esse tempo jamais volta. Na hora do aperto é punk, eu sei, mas depois bate aquela saudade…

Sempre teremos probleminhas em uma matéria e outra ou ainda com um professor meio difícil, que nos fará querer largar tudo, mas depois que tudo passa sendo superado, vem a alegria, o alívio, a realização.

Na faculdade um mundo novo se abre as nossas vistas!

E haja tempo e controle da ansiedade para gente absorver tudo sem entrar em colapso emocional!

Que atire a primeira pedra quem nunca chorou ou passou pelo menos uma noite mal dormida porque não conseguiu se entender com uma matéria ou professor!

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Variadas apresentações, provas, aulas de desenho, sem falar nas pesquisas de assuntos específicos em livros em outro idioma sem termos condições de traduzir uma só palavra, colocavam em pé todos os fios de cabelo de nossa cabeça.

Ter conhecimento nos programas de Arquitetura:

Lembro-me das aulas de projeto no meu tempo de estudante!

Devo confessar que devido a minha bagagem e experiência trazidas do curso técnico aliado ainda ao trabalho de desenhista que desenvolvia num escritório de arquitetura antes da faculdade, faziam minha dificuldade parecer bobagem perto das deficiências e ainda alguma falta de talento que alguns colegas apresentavam.

Eu estava em vantagem, e eu sabia disso!

A constatação logo se espalhou e em pouco tempo fui cercada pelos colegas de sala de aula.

A minha habilidade com os materiais de desenho me denunciou. E perguntas e mais perguntas vinham a mim de todas as direções.

Como você faz isso? — Como você fez aquilo?

Era praticamente impossível que eu conseguisse desenvolver qualquer coisa até o fim durante o 50 mim de aulas, com tanta gente me pedindo ajuda!

Não tinha como não ajudar a todos!

Mas mesmo assim lá ia eu fazer às vezes do professor, já que ele próprio também não dava conta de tanta gente fazendo perguntas uma atrás da outra.

Ele não dava conta não porque não quisesse ou pudesse, mas era impossível que ele conseguisse dar atenção individual a tanta gente e em  um período tão curto.

No final, só me restava levar meus trabalhos para casa e terminar o exercício fora do local.

Toda essa familiaridade com o assunto era devido ao curso técnico em edificações que eu conclui, já há algum tempo.

Com outros colegas da sala eu me destacava da turma e tornávamos alvo fácil daqueles que mal sabiam pegar no lápis e nunca ouvi falar das mal famigeradas canetas nanquim.

É, o trabalho ali era um pouco difícil.

Os colegas que podiam ou queriam ajudar, faziam como eu, ajudavam a quem pedia esclarecimento, mas infelizmente não eram todos que se disponibilizavam a ajudar aos colegas.

Por estar familiarizada não só com o mundo dos desenhos mas também em outras matérias, no início nada me parecia ser tão difícil assim, afinal de contas no primeiro ano não havia nada que eu já não tivesse tomado conhecimento anteriormente.

Exemplo disso era a temida matéria resistência dos materiais, que deixava metade da sala catatônica, porém eu que não era um gênio dos números dava conta do recado e explicava para os colegas com minhas palavras aquilo que o professor de certa forma não conseguiu transmitir.

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O curso técnico de Edificações

O curso técnico me ajudou muito. Devo isso ao meu pai, que muito insistiu comigo para eu prestar novamente o Vestibulinho, já que no primeiro teste, muito tristemente fui reprovada!

Foi a partir daí a minha estória começou.Esse episódio serviu para me mostrar que quando uma coisa é para ser, ela será! Mais adiante contarei como isso se passou.

Mas, voltando ao assunto.

A faculdade muda nossa cabeça. Muda nossa vida!

É uma pena que todos não tenham a oportunidade de viver essa experiência.

Jamais esquecerei das aulas de história da arte e da arquitetura! AMAVA!

Eu amo história, e como gosto de ler, devorar os livros para mim não era problema algum!

Diante do currículo de tantos gênios da história da arquitetura, me sentia frágil e me perguntava se era isso mesmo o que eu queria para mim e como poderia transformar tudo o que aprendia em uma carreira bem sucedida?

Faltava algo, e não era vontade. Faltava era prática!

A vivência na profissão. Mas tudo tinha o seu tempo, e só me restava esperar.

Eu já trabalhava na área de Arquitetura.

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Paralela a tanta teoria e estudos de caso eu vivia também o lado prático da profissão.

Mesmo que a dada distância eu vivia a rotina de um escritório de arquitetura, pois trabalhava em um escritório de arquitetura e já estava ali antes mesmo de me matricular na faculdade.

Mais uma vez a vida havia me dando um presente e não tinha me dado conta dos professores que a vida me reservou e já estavam ali a me ensinar o que eu precisava antes mesmo da brincadeira começar.

A prática não vem sozinha e do nada! Ela vem também muitas vezes do convívio com professores e profissionais mais experientes.

Eu buscava por uma nova fase, ter contato com professores qualificados, que pudessem me ensinar lições das práticas do dia a dia na profissão.

E isso a gente acaba encontrando nos estágios assistidos. Escritórios de arquitetura ou construtoras e “etc”, ali também se aprende muito, e foi assim que aconteceu comigo.

Com o passar do tempo fui me arriscando a novos trabalhos, novos desafios, tudo sob supervisão e generosidade de quem me ensinava.

Foi me delegada mais atividades, fui assumindo mais responsabilidades e gradualmente fui aprendendo.

Uma vez formado em arquitetura, busquei sempre me aprimorar no sentido de conhecer os programas usados na área de Arquitetura, pois durante meus 5 anos na faculdade, podia contar na mão quantos alunos conheciam o uso do AutoCAD por exemplo.

Muito poucos!

Nesse e-book compartilharei com vocês a minha história e um pouco da experiência de vida no tempo de estudante e na vida profissional.

Para mim a vida é assim, uma eterna troca de experiências em todas as áreas! Aprendo com vocês e vocês comigo.

Contarei como comecei, as minhas dificuldades e como trilhei esse caminho até aqui e que é com certeza muito parecido com o seu, afinal, não somos muito diferentes.

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Luciana Paixão
Luciana Paixãohttps://www.aarquiteta.com.br
Luciana Paixão, arquiteta e instrutora renomada, autora do "Guia Abrangente para Aprovação de Projetos de Prefeituras", é reconhecida desde 2013 no campo da arquitetura. Destacada como Mente Influente pela Revista "Negócios da Comunicação" e premiada por seu trabalho em mídias sociais, Luciana acumula mais de 400.000 seguidores, consolidando sua posição de liderança no setor.