As Diretrizes do MEC sobre o ensino e os objetivos da faculdade na formação do aluno.

Ficamos o tempo todo aqui no blog mostrando para o aluno as “deficiências” de um curso de Arquitetura, durante a faculdade, na formação profissional para o mercado, que às vezes não somos “justos” com os objetivos do ensino superior em nossas vidas.

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Você sabe o motivo pelo qual as faculdades, seja ela qual for, não ensinam tudo o que precisamos aprender para a vida profissional?

O Professor Douglas, um leitor do nosso blog que é professor universitário, gentilmente nos explica!

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MEC: Ministério de Educação e Cultura

ensino no mec
as diretrizes do mec

As diretrizes do MEC publicadas em 2010 estipulam um conjunto de conhecimentos básicos e determina que o estudo não é terminado na universidade e que também não detém todo conhecimento necessário para a formação do aluno academicamente.

A formação do aluno, conforme o Ministério, é dada por pesquisa, extensão, cursos, estágios, pós-graduação e prática profissional.

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Na verdade, todo curso de graduação no país segue este entendimento, ou seja, nenhum profissional consegue ser formado em sua totalidade só assistindo às aulas, dependendo dele, de sua iniciativa e vontade continuar sua formação por toda a vida.

Porque o Estudo Preliminar e Ante-Projeto?

As escolas de arquitetura focam no projeto preliminar e no anteprojeto, porque são a fase crítica do ensino sobre como projetar.

Nesta etapa são elencados fatores macros como implantação, relação urbana, relações sociais construídas / alteradas, eficiência, enfim, diversos critérios que afetam o restante.

Neste momento inicial, a quantidade e a subjetividade dos temas invocados exige prática e experimentação contínua para fortalecer e fomentar uma visão crítica, humana e expressiva da arquitetura e urbanismo.

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Este tipo de atitude dificilmente se constrói no mercado que é muitas vezes, infelizmente, avassalador, redutor e técnico.

As fases seguintes são mais técnicas, burocráticas e, apesar de envolverem decisões críticas de projeto, são mais técnicas, repetitivas e condicionadas pelas fases iniciais e com isso torna-se mas um dos pilares do ensino superior a ser seguido pelo aluno.

Neste sentido a universidade apresenta este panorama, mas foca no outro, inicial e mais frágil.

A função do aluno

Um aluno de arquitetura que não desenvolve a visão crítica e social / humana da arquitetura, acaba por entrar no mercado como reprodutor de consensos e atua mecanicamente no escritório, sem criação ou liberdade.

Este sujeito pouco contribui para o fundamento da arquitetura que é operar na escala humana / urbana.

Sem o exercício tantas vezes realizado em cada disciplina de projeto, a universidade cai em uma reprodução de um sistema apático, técnico e formador de tecnólogos, ao invés de focar no seu objetivo que é formar cidadãos graduados em ensino superior.

Deste modo, é normal e até desejável que este conteúdo de desenho que apresenta seja finalizado no mercado, porque se atém às tecnologias mais atuais.

O curso ideal

faculade de arquitetura

Um curso de arquitetura que abrangesse todas atribuições do CAU necessitaria de pelo menos 10 anos de graduação e, no fim deste período, o aluno já estaria desatualizado.

É necessário entender que existe a parceria mercado / universidade e que cada um tem sua atribuição. em um dos 3 pilares do ensino superior que formarão a vida do futuro profissional.

Depender da universidade para absorver todo conteúdo necessário à formação é uma atitude relapsa e passiva.

Sabemos que o conhecimento nunca é absorvido, mas construído principalmente pela iniciativa do aluno.

Os 3 pilares que mantém um aluno de arquitetura no mercado.

  • O ensino curricular é básico e primordial, ele é o primeiro passo para o desenvolvimento do profissional;
  • O ensino extracurricular é o complemento do conhecimento básico necessário para quem deseja ingressar no mercado de trabalho em menos tempo;
  • O estágio, desde que realizado com acompanhamento de profissionais mais experientes e ensinarão práticas profissionais de relevância é muito importante para a formação do aluno. Fazer qualquer estágio por fazer, para cumprir horas (eu sei que é difícil achar boas vagas no mercado), não vai acrescentar muita coisa.

Por isso escrevi um artigo sobre estágio anteriormente abordando esse assunto, onde dou dicas de como se preparar para o estágio.

E Também um outro artigo sobre como comecei minha trajetória em busca de estágio e como tirei dele o melhor que podia para a minha carreira.

E por fim para encerrar o assunto, o ensino continuado: cursos de especialização, pós-graduação e mestrado aumentam o leque de conhecimentos e de possibilidades profissionais do aluno que se toram assim os pilares do ensino superior que darão mais chances ao profissional de se manter no mercado.

Lembre-se: O aprendizado nunca termina!

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Luciana Paixão
Luciana Paixãohttps://www.aarquiteta.com.br
Luciana Paixão, arquiteta e instrutora renomada, autora do "Guia Abrangente para Aprovação de Projetos de Prefeituras", é reconhecida desde 2013 no campo da arquitetura. Destacada como Mente Influente pela Revista "Negócios da Comunicação" e premiada por seu trabalho em mídias sociais, Luciana acumula mais de 400.000 seguidores, consolidando sua posição de liderança no setor.